quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Droguei-me no desperdício
Para quê?
Ausentei-me de realidades
Para nunca mais ter de voltar.
O corpo mói-me pela falta
Mas a tua ausência ecoa no infinito,
E quando de dois se subtrai um
Quebra-se o gelo e o mar cai,
A morte ficar por chegar.
Foi a limitação,
O vazio de aparência.
Chegaste para nunca mais regressar
E este foi o resultado a concluir:
A escolha a escolher,
Foi ditada desde o princípio.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Quero,
Amanhã já não.
São vagas
Que por momentos preenchem-me.
Em secundário
Uma mente que nega.
Não, por favor não
Dores de cabeça
E mais desconforto;
Quando tu e eu discordamos
O que fica em comum acordo?
Se alguma vez aceitar, não é por ti
- Por todos.
Leva o seu tempo até morrer
Um pouco paranóico na verdade.
Se valeu a espera
Sejamos felizes - em segundos.

A minha validade expirou
E tudo o resto quebrou.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Segundos após o fecho

Tenho o ódio entalado na garganta.
(ou será amor?)
Engulo a seco

Boa noite dia
Madrugada ilesa

SILÊNCIO...
Quero ouvir o silêncio.

Cuidado quando,
Quando te amam demais

Caminho devagar
Em direcção à bebida
Não me cura
Ou sequer alivia.

Talvez esqueça...

Os barcos partiram
O significado vazou