sábado, 12 de janeiro de 2008

Um Conto às Nuvens


Menina de Branco, és tu?
Por entre pensamentos
Pensei ouvir-te,
Passeando em memórias
Serpenteando por mistérios.
Sim, Menina de Branco
Quero lembrar-me:
Os risos, as brincadeiras
As tais confidências
Só a ti pronunciadas.
Ah, Menina de Branco
A minha mais profunda amiga;
Amizade que surge da alma,
Dos confins do meu ser.
Quantas vezes questiono,
Onde estarás?
Diz-me, não tenhas medo
A culpa foi minha, da minha infância?
Amei-te como irmã, como amiga
Delicioso amor de rapariga.
E, contudo crescemos
Mas eu nao queria!
Desejava a eternidade ao teu lado
A tua presença, o perfume adocicado
E aqueles imortais dias,
Suaves brisas de Fevereiro
Onde só tu e eu,
Nos deliciavamos uma à outra;
Os contos, o sol, o mar
A paixão de se inocente
.Porque fugiste de mim?
Juro que não foi por mal
Se soubesses o quanto peço,
De novo infantilidade, pureza
Tudo menos maturidade.
Sim, Menina de Branco
Perdoa-me a dor, os dias de escuridão
Mas por ti, não irei chorar
Só quero o sentimento de união.
Menina de Branco,
Eras tão bonita:
De lábios cheios e rosados,
Pele branca e suave;
Ah, o teu cabelo cor de fogo
Incendiava-me por dentro
E quando sorrias,
As tuas sardas eram o céu estrelado.
Tudo em ti grita perfeição
Tal descrita em imaginação.
E o teu olhar ao cair em mim,
Dois botões de verde claro
Faziam-me voar para longe.
Queria voltar a ver-te
Menia de Branco,
Confessar o meu amor
Pedir-te perdão.
E irás para sempre ser,
Um dia chuvoso de Fevereiro:
De frio suave e tépido calor,
Com nuvens desgarradas,
E de um sol sem pudor.
Menina de Branco, por favor
Desculpa ter crescido
Perdoa-me ter esquecido
Mas agora estou em paz;
A Menina de Branco que desapareceu
De grande imaginaçao,
Eras tu Peggy Sue
A menina do meu coração.

1 comentário:

Expresso Oriente disse...

Estou extasiada!
Está fantástico!
Não me desiludiste em nada! Brilhante! Mágico! Terno! Doce!...
Lindo!!!!!