segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
O grito do Circo
A dor existe
Não sei porque dói
Pode parecer ignorância
Mas muito me mói
Já gritei
E muito berrei
Poucos ouviram
Ou tudo fingiram
Esperneei no chão
Debati-me que nem cão
Mas sendo um gato
De pouco serve-me o facto
Num canto quedada
De garganta cortada
Cego os olhos do mundo
Mais os seus ouvidos mudos
Ah! Em mim tenho montanhas
E é como se tivesse pouco
Nos campos feitas as colheitas
Tudo o que ficou foi oco.
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11 comentários:
Revolta, Dor, Vazio, Sofrimento...
...ai, Leonor... tristeza... profundidade... senti-a... senti tudo... ou sinto. não sei.
P.s.: eu a pensar q tinha acabado... e agora pedem-me mais 20 páginas até ao fds.... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!
Ando experimentar uma coisa, ouvir uma música e deixar-me levar por ela. Com Pj Harvey foi o que saiu. :)
Vá força nisso que pouco falta
Tendo em conta que já foram quase 200... o que são + 20, não é?
as tuas experiências estão a dar bom resultado :)
Mais 20 são um pulo. Devias experimentar um dia destes quando não tiveres que trabalhar, acho uma boa expriência.
Gosto da ideia de escrever inspirada em músicas e nomes.
Gostei muito do poema! É dos mais... "musicais" que já li por aqui.
*
ahahahh! experimentar "quando não tiver que trabalhar"! Esta rapariga é mesmo engraçada! Diz cada piada! lol Se não precisasse de todos os tostões eu dizia-te onde é que enfiavam as 200 páginas com aquilo que me estão a pagar e ainda por cima tarde e a más horas!... Dizia, dizia...
Mas até às 21h (qd me confirmam se as tais 20 páginas sempre são necessarias ou não) estou em lides domésticas, portanto... vou passar a ferro. Até logo**
Não me mates por isso mulher! Eu só estava a referir quando pudesses. Para a próxima falo e escondo-me atras de alguma coisa. :)
se eu te matasse depois como iria eu desfrutar da tua poesia? :)
Parece que os jardins acabaram e eu fiquei-me pelas 184 páginas :)
Agora passamos para as bulas. lol
Eu a queixar-me que estava a enlouquecer e toma de mandarem prescrições médicas. eheheheh
Bom dia! Bom dia! Bom dia!
Mais um poema carregado de sensações negativas... nada bom, já que tenho andado em dias enublados. Nada bom o sentido de oportunidade de tais sensações, pois o poema está sublime...
Encontrar a melhor maneira para enfrentar e dor, ultrapassá-la e aprender algo com ela.
Leonor,
Nada do que fica pode ser oco, porque aquilo que passou, ajudou-nos a transformarmo-nos naquilo que somos hoje, para o bem, e para o mal.
Bjs.
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