sábado, 23 de junho de 2007

Fúteis Existências


Inúteis tempos mortos,
Tempos de quem já foi
Tempos de quem é
Tempos de quem será
Momentos angustiantes de existencialidade
Esperamos, longamente, esperamos
Não somos nada mais que nós mesmos, e ainda assim
Algo mais, pertubador
Existências postas à prova
Inutilidades testadas
Divergências, convergências, futillidades
Todos esperamos, absurdamente
Angústia de exércitos de palavras
Desesperantes gritos agudos, no abafado silêncio de alinhamento
Existência vâ, sofrimento oco
Falta-nos a esperança por pouco
Miseráveis queixumes de ninguém
Comparamo-nos a sofrimentos mundiais
Para nada sabermos o que é sofrer
Que é isso, sofrer?
Sofrer realmente como quem já sofreu mágoas e injustiças
Somos ninguém em nenhures
Vacilamos por meras casualidades
Fracos, cruéis, mesquinhos
Mas, esperamosLongamente esperamos
Inúteis tempos mortos, não o deixam de o ser
Sofredores por minímas causas, seremos
Esperamos longamente, por longas horas
Suave martírio moroso, tic-tac
Finalmente acabou
O toque soou

5 comentários:

Expresso Oriente disse...

vou ser sincera. gostei mais dos anteriores. eram mais polissémicos, deixavam muito a ler nas entrelinhas, nada era simples, nada era a preto e branco. mas isso não quer dizer que nao seja também um bom texto (embora n tão bom).

Leonor disse...

Por isso é que digo, tenho a sensação que o bom já foi. e agora fica o nhaca. Mas este além de ser mais pequenho foi em 10 minutos e não tive para o ver mais. Mas eu vou tentar melhorar, é apenas o que posso fazer

zetrolha disse...

Pursennide ajuda...pelo menos a mim tem-me ajudado e muito!É só ver as eruditas cagadas que faço no meu blog.

Expresso Oriente disse...

nhaca não...
é o peso da responsabilidade de que falámos, leonor. espera-se only the best of you :)
vai escrevendo mais q os textos vao saindo cada vez melhores :)

Leonor disse...

Obrigada pelos empurrões mas acho o que realmente preciso é de férias e de espaidecer a cabeça. Absorver o que possa escrever